REVISÃO DETALHADA – 7ª SÉRIE | 2º BIMESTRE
REVISÃO DETALHADA – 7ª SÉRIE | 2º BIMESTRE
Aula 1 – O início da colonização portuguesa
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Em 1500, os portugueses chegaram ao Brasil.
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Nos primeiros anos não houve ocupação efetiva, mas exploração do pau-brasil com mão de obra indígena através do escambo.
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O interesse maior da Coroa surgiu apenas em 1530, quando se iniciou a colonização com expedições de Martim Afonso de Souza.
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Os portugueses passaram a se estabelecer com objetivo de povoar, explorar e defender o território.
Aula 2 – A diversidade dos povos indígenas
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Antes da chegada dos europeus, o território era habitado por diversos povos indígenas (mais de mil línguas diferentes).
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Organização em tribos e aldeias, como os tupis, guaranis, aimorés, etc.
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Viviam da agricultura (mandioca, milho), pesca, caça e coleta.
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Sociedade baseada no coletivo, com divisão de tarefas entre homens e mulheres.
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Autoridades como o cacique (líder político) e o pajé (líder espiritual).
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Tinham religiosidade ligada à natureza e aos ancestrais.
Aula 3 – O choque entre culturas
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O contato com os portugueses trouxe impactos negativos:
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Transmissão de doenças (varíola, sarampo) → alta mortalidade indígena.
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Violência física e simbólica.
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Perda de terras e liberdade.
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Os indígenas passaram a ser escravizados e forçados a abandonar sua cultura.
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Ainda assim, muitos resistiram à dominação.
Aula 4 – A resistência indígena
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Resistência armada: ataques a aldeamentos, destruição de engenhos, guerra contra colonos.
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Resistência cultural: manutenção da língua, rituais, costumes.
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Alianças com outros povos ou mesmo com colonizadores rivais (franceses e holandeses).
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Exemplos históricos de resistência também na América Espanhola (como Tupac Amaru e Manco Inca).
Aula 5 – A colonização portuguesa e os povos nativos
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Colonização se estruturou sobre a exploração da terra e da força de trabalho indígena e africana.
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O primeiro produto de interesse econômico foi o pau-brasil.
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A relação com os indígenas foi inicialmente de troca, mas logo se tornou violenta e exploratória.
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A escravidão indígena passou a ser prática comum nas primeiras décadas da colonização.
Aula 6 – Genocídio e apagamento cultural
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Os indígenas foram vítimas de um genocídio físico (extermínio por guerras e doenças) e cultural (destruição da cultura, língua, crenças).
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Muitos povos desapareceram completamente.
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Outros resistiram, adaptaram-se ou se refugiaram no interior.
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O sincretismo religioso e o uso da língua geral (nheengatu) mostram formas de adaptação cultural.
Aula 7 – Evangelização e controle cultural
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Os jesuítas tiveram papel central na evangelização dos indígenas.
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Criaram aldeamentos (missões) onde ensinavam o cristianismo, português, agricultura e ofícios europeus.
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Tentaram proteger os indígenas da escravidão, mas também impuseram sua cultura.
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A evangelização apagava a identidade original dos povos, mas também promovia certa proteção jurídica.
Aula 8 – As Capitanias Hereditárias
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Sistema implantado em 1534 para dividir e organizar a colonização.
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A Coroa doou 15 faixas de terra a nobres (donatários) com poderes quase totais.
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A maioria fracassou por falta de recursos, ataques indígenas e má administração.
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Apenas Pernambuco (com a cana-de-açúcar) e São Vicente tiveram sucesso inicial.
Aula 9 – O Governo-Geral
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Implantado em 1548 para centralizar e organizar a administração colonial.
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Tomé de Sousa foi o primeiro governador-geral e fundou Salvador.
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O governo-geral tinha funções militares, administrativas e judiciárias.
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Criaram-se as câmaras municipais e foi reforçada a presença da Igreja (com os jesuítas).
Aula 10 – Sesmarias e estrutura fundiária
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As sesmarias eram lotes de terra concedidos a colonos pela Coroa.
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O objetivo era garantir a produção agrícola e o povoamento.
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Criou-se uma estrutura fundiária desigual: poucos com grandes extensões de terra.
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Base para o sistema de plantation: monocultura, escravidão e exportação.
Aula 11 – A estrutura do sistema colonial
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A colonização portuguesa criou um sistema baseado na:
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Exploração econômica (plantation).
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Dominação política (governo-geral).
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Imposição cultural (evangelização).
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A sociedade colonial era hierarquizada, com desigualdade social e racial.
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A escravidão era a base do trabalho.
Aula 12 – Povos escravizados e formas de resistência
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A escravidão indígena foi comum nas primeiras décadas, depois substituída por africanos.
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Escravizados resistiam com fugas (quilombos), sabotagens, revoltas e preservação de sua cultura.
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O Quilombo dos Palmares é o maior exemplo de resistência afro-brasileira.
Aula 13 – Povos originários hoje
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Apesar de séculos de repressão, os povos indígenas ainda existem e lutam por seus direitos.
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Hoje enfrentam:
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Invasões de terra.
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Violência.
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Falta de políticas públicas.
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Lutam pela demarcação de territórios e valorização de suas culturas.
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A Constituição de 1988 reconhece seus direitos originários.
Aula 14 – Revisão geral
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Os principais temas do bimestre:
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A diversidade e a organização dos povos indígenas.
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O processo de colonização portuguesa.
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As estruturas político-administrativas (Capitanias, Governo-Geral).
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A imposição cultural e a evangelização.
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A violência colonial e o genocídio indígena.
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As formas de resistência (armada, cultural, espiritual).
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A realidade atual dos povos indígenas no Brasil.
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