Aula 05 - MERCANTILISMO DA EUROPA AO ORIENTE
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O que foi o Mercantilismo.
O mercantilismo foi uma política econômica usada por países europeus, como Portugal, Espanha, França e Inglaterra, entre os séculos XVI e XVIII. A ideia principal era simples: acumular riquezas, principalmente ouro e prata, porque naquela época, quanto mais ouro um país tinha, mais poderoso ele era.
Pra conseguir essas riquezas, o governo controlava tudo: as trocas comerciais, os navios, os produtos, as colônias. As colônias — como as da América, da África e da Ásia — eram exploradas para fornecer matérias-primas e também serviam de mercado para comprar os produtos da Europa.
Um bom exemplo disso são os portugueses. Eles criaram rotas de comércio entre a Europa, a África, a Ásia e as Américas. Um lugar muito importante foi Macau, na China. De lá, os portugueses faziam comércio com o Japão e a China, vendendo e comprando prata, seda, porcelana e outros produtos valiosos.
Durante a União Ibérica (quando Portugal e Espanha ficaram sob o mesmo rei), o comércio entre Macau e Manila, nas Filipinas, foi ainda mais protegido, e Macau virou um grande centro comercial.
No Japão, os portugueses ficaram conhecidos como “bárbaros do Sul”. Eles chegaram trazendo novas tecnologias, como armas de fogo, e também a religião católica, por meio dos missionários jesuítas. Mas isso causou conflitos com as religiões locais, como o xintoísmo e o budismo. Os portugueses também tentaram influenciar a política japonesa, e isso preocupou os governantes.
Então, o xogunato Tokugawa, que mandava no Japão na época, decidiu isolar o país, proibindo a entrada de estrangeiros e o cristianismo. Resultado: o comércio que os portugueses e espanhóis controlavam acabou.
Resumindo, o mercantilismo era sobre:
-
o Estado mandando no comércio;
-
buscar riquezas, especialmente ouro e prata;
-
explorar colônias;
-
fazer trocas com o Oriente, como com a China e o Japão;
-
e competir com outros países para ser mais rico e poderoso.
🧠 Mapa Mental – Mercantilismo (séculos XVI a XVIII)
Controlava o comércio e as colônias
Forneciam matérias-primas
Compravam produtos da Europa
Europa ↔ África ↔ Ásia ↔ Américas
Criou rotas comerciais com China, Japão e Índia
Chamavam os portugueses de "bárbaros do Sul"
Portugueses levaram armas, cristianismo e novos produtos
Conflitos religiosos com xintoísmo e budismo
Disputa por colônias e controle dos mares
Mapa Mental:
Mercantilismo da Europa ao Oriente (sécs. XVI-XVIII)
1. DEFINIÇÃO
E OBJETIVOS
- O que é? Política econômica europeia
para acumular riquezas.
- Objetivos:
- Acumular ouro e prata (metalismo).
- Balança comercial favorável (exportar
> importar).
- Domínio colonial (matérias-primas
e mercados).
2.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
- Papel do Estado:
- Financiava expedições (ex.:
Portugal, Espanha).
- Criou companhias comerciais (ex.:
Companhia das Índias).
- Estratégias:
- Protecionismo: Taxas
sobre importações.
- Monopólios: Controle de
rotas (ex.: Portugal no Índico).
- Escravidão: Mão de obra
nas colônias.
3. ROTAS
COMERCIAIS
- Europa → Oriente:
- Portugueses: Lisboa →
Goa (Índia) → Macau (China) → Nagasaki (Japão).
- Espanhóis: Manila
(Filipinas) → Acapulco (México) – Rota da prata.
- Produtos mais valiosos:
- Oriente: Pimenta,
canela, seda, porcelana, chá.
- Europa: Prata, armas,
vidro, escravizados.
4. ENCONTRO
EUROPA-ORIENTE
- Portugueses no Japão (1543):
- Chamados de "nanban" ("bárbaros
do Sul").
- Comércio triangular: prata
japonesa ↔ seda chinesa ↔ produtos europeus.
- Macau (China):
- Principal base portuguesa no
Oriente (séc. XVI).
- Idade de Ouro (1580-1640): Centro
de comércio global.
5.
DIFERENÇAS ENTRE EUROPA E ORIENTE
Europa
(Ocidente) |
Ásia
(Oriente) |
Estado +
empresas privadas. |
Controle
estatal rígido (ex.: China Ming). |
Busca por
metais. |
Foco em
manufaturas (porcelana, seda). |
Expansão
colonial. |
Portos
restritos (ex.: Cantão para europeus). |
6. LEGADOS
- Para a Europa: Riqueza, surgimento de
impérios coloniais.
- Para o Oriente: Resistência à
colonização (ex.: Japão fecha portos em 1639).
- Intercâmbios:
- Tecnologias: Bússola,
astrolábio.
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